Por ocasião do 10 de Junho, Dia de Portugal, das Comunidades Portuguesas e de Camões.
Na antiguidade, os povos davam uma enorme importância à religião que era considerada um modelo para a vida e ajudava a explicar e a influenciar o que a razão humana tinha dificuldade em entender. Gregos e Romanos criaram um número muito grande de divindades que contribuíam para dar sentido aos sentimentos das pessoas, aos acontecimentos do quotidiano, aos fenómenos naturais, à vida e à morte.
Particularmente representadas eram as forças da natureza, responsáveis por tudo o que envolve a vida dos homens, como o sol e a chuva, o vento e o mar, o céu e a terra.
Num mundo com caraterísticas vincadamente rurais, fenómenos como a germinação das sementes, o crescimento das plantas e o amadurecimento dos frutos assumiam uma enorme importância. Por isso eram divinizados e prestava-se-lhes culto.
Pomona era a divindade que presidia à florescência das plantas e ao crescimento dos frutos. O seu nome tem a mesma origem etimológica de pomo (fruto carnudo) e de pomar. Era-lhe consagrado um bosque, chamado Pomonal, situado na estrada de Roma a Óstia, onde se lhe prestava culto.
Camões, poeta maior do renascimento dos valores clássicos, evoca com frequência as divindades gregas e romanas e, de entre estas, Pomona. E refere-se, por outro lado, a uma imensa variedade de flores e de frutos que ela protegia.
São alguns desses frutos e dessas flores que se expõem para apreciação e para venda em Constância, sob a inspiração tutelar de Pomona e num ambiente que lembra o século em que Camões viveu e por aqui passou.
Motivos de Interesse:
- Mercado Quinhentista (Exposição/venda de frutos e flores)
- Feira de Antiguidades e Velharias
- Festival Luís de Camões
- Orientação Noturna
- Animação
Alunos do Agrupamento de Escolas de Constância
- Danças Quinhentistas
- Declamões
- Exposições