Cultura e Património

Cultura, Ciência, Natureza e muito mais...

Na confluência do Zêzere com o Tejo, numa pequena colina, está Constância, Vila Poema.
 
De origem remota, provavelmente da época romana, a vila sempre viveu dos rios e das suas fainas: a pesca, a construção e a reparação navais e, sobretudo, o transporte de mercadorias por via fluvial, ligando o interior do país a Lisboa.
 
As mudanças da vida e do mundo e em especial a substituição dos barcos pelos comboios e depois pelas camionetas de carga vieram alterar profundamente a organização socioeconómica da vila. Mas não mudaram o essencial: mantém-se os rios, o encanto das suas margens, a beleza da malha urbana e a bicentenária Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem, nascida da fé dos marítimos e que se celebra todos os anos pela Páscoa. 
 
Refúgio de poetas e de reis, Constância acolheu grandes figuras das letras nacionais, de Camões a Vasco de Lima Couto, de Tomaz Vieira da Cruz a Alexandre O’Neill. Aqui esteve, fugindo da peste, el-rei D. Sebastião que a fez vila e criou o concelho em 1571. Por aqui passou a rainha D. Maria II que lhe mudou o nome de Punhete para Notável Vila da Constância, em 1836.
 
Terra cheia de história, conserva um rico e diversificado património construído, de que se destacam as igrejas Matriz e da Misericórdia, o pelourinho, o Miradouro do Tempo e várias casas de habitação particulares erigidas durante os últimos três séculos.
 
Uma muito antiga tradição popular afirma que Luís de Camões viveu durante algum tempo numa casa à beira do Tejo. Sobre as ruínas dessa casa quinhentista, classificadas como imóvel de interesse público, foi erguida a Casa-Memória de Camões e nas proximidades o Monumento a Camões, de mestre Lagoa Henriques, e o Jardim-Horto de Camões, desenhado pelo arquiteto-paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, constituem um permanente hino ao nosso épico, complementado, pelo 10 de Junho, Dia de Camões, com as Pomonas Camonianas, uma exposição-venda dos frutos e das flores referidos pelo poeta na sua obra.
 
Importante é igualmente o património natural do concelho, existente nas suas três freguesias – Constância, Montalvo e Santa Margarida da Coutada, que compreende os rios e terras de campo e de charneca que proporcionam paisagens de invulgar beleza, ar puro e possibilidade de desenvolver inúmeras e diversificadas atividades.
 
Nos tempos recentes, o concelho tem sido dotado com um conjunto de infraestruturas para servir a população local e apoiar as atividades turísticas, numa perspetiva de turismo cultural, científico e da natureza. São exemplos a Praia Fluvial, o ordenamento das margens do Tejo e do Zêzere junto à vila de Constância, o Centro Náutico e o Fluviário Foz do Zêzere, o Museu dos Rios e das Artes Marítimas, o Centro Ciência Viva – Parque de Astronomia, o Parque Ambiental de Santa Margarida e o Borboletário Tropical. Em termos de desenvolvimento económico há que dar grande destaque ao Loteamento Industrial, localizado na freguesia de Montalvo.
 
De referir também os excelentes equipamentos que existem para a população, ao nível do apoio às famílias: Creche, ATL’S, Centros Escolares, Agrupamento de Escolas, e Lares, são todos fatores determinantes para fazer do concelho um excelente lugar para viver.
 
Bem servido de acessibilidades, através da A23 e do caminho-de-ferro do Leste, e situado numa zona muito central do país, o concelho de Constância é um pequeno município que guarda grandes riquezas do passado e tem sido considerado um dos melhores concelhos de Portugal para se viver.
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