Artesanato

Artesanato

Terra profundamente ligada aos rios e ao transporte fluvial, Constância vê nas miniaturas de barcos a memória do tempo dos seus varinos. Desse tempo vêm também as bonequinhas que as mulheres dos marítimos confecionavam, aproveitando o tempo e restos de tecido, para depois venderem e minorarem as suas carências.

Bonequinhas de perna de cana

bonequinhas

Mais antigas do que a nossa memória, sempre jovens e belas nas mãos de uma criança, a alindar um recanto, a despertar-nos lembranças, a encantar-nos os olhos.

Singelas mas elegantes e de uma imensa dignidade, transportam consigo sinais da identidade de Constância, das suas raparigas, das suas mulheres, das suas mães – e das mãos, também de mulher, que as fazem desde não se sabe quando.

Foram ganha-pão caseiro, nos tempos dos marítimos do Tejo, quando os homens embarcavam e as mulheres ficavam em casa, cuidando dos filhos e aproveitando o tempo e os restos de tecidos para fazerem bonecas. Vendidas às grosas para as feiras da região, alimentavam os sonhas das meninas que as compravam e minoravam as carências das mulheres que as faziam.

Hoje, como sempre, discursam no feminino. Como Constância, Vila Poema, de onde são filhas e orgulho. E são bonequinhas, não por serem simples ou pequenas, mas por levarem em si, a começar pelo nome, toda a ternura do mundo.

Não há no país quem tenha
Mais arte, mais elegância,
Quem seja mais popular
Que as bonequinhas de Constância.

Teatro constanciense, anos 50

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